Publicado em Fishing News, 05 de novembro de 2021
Reduzir a pegada de carbono da pesca de arrasto de fundo requer ação ousada dos governos e colaboração entre pescadores e ambientalistas, escreve o Dr. Steve Rocliffe, consultor técnico sênior da Blue Ventures.
As emissões de gases de efeito estufa do sistema alimentar global são um dos maiores contribuintes para as mudanças climáticas. Reduzir o tamanho desse 'foodprint' de carbono é vital para atingir as metas de emissões globais e manter o aquecimento global dentro de limites gerenciáveis.
Nessa batalha, o que escolhemos comer pode fazer uma enorme diferença, e fica claro que precisamos comer mais peixe. Os frutos do mar fornecem proteínas e nutrientes para bilhões de pessoas, e o fazem a um custo ambiental 10 a 20 vezes menor do que a carne bovina ou de cordeiro. Algumas espécies como a sardinha podem ser capturadas, transportadas e vendidas com tanta eficiência que estão entre os melhores alimentos que podemos comer para o planeta – ainda mais do que muitas frutas e vegetais.
Mas nem todos os frutos do mar têm a mesma pegada de carbono. Em particular, algumas espécies capturadas por arrasto de fundo (incluindo peixes chatos, camarões e lagostins) podem ter emissões muito mais altas, principalmente porque arrastar uma rede pesada pelo fundo do mar é um processo que consome muita energia. Estima-se que a pegada de carbono da pesca de arrasto pelo fundo seja cerca de três vezes maior do que a da pesca sem arrasto, e que as espécies demersais capturadas pelas redes de arrasto pelo fundo podem gerar mais de quatro vezes as emissões daquelas capturadas por redes de emalhar e redes de emaranhado.
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